Os Rotary Clubs estão pensando em modelos de associação
inovadores para atender às necessidades de seus associados atuais e potenciais.
Um modelo que se originou na Califórnia, EUA, é o chamado clube passaporte
Os clubes passaporte recebem esse nome por conta da ideia de
que os associados têm essencialmente um “passaporte” para visitar outros
clubes. Normalmente, um clube passaporte tem um número limitado de reuniões
próprias, mas tem comissões e diretoria, e planeja eventos sociais frequentes
para promover companheirismo.
O Rotary Club de Greater Sacramento Passport One, na
Califórnia, afirma ser o primeiro do gênero. Ele foi fundado por Michael
Reinero e pelo ex-governador Glenn Fong em 2015. Carol Langley, presidente do
clube, descreve três características importantes sobre esse conceito:
- · Flexibilidade — Os associados podem participar quando lhes for conveniente.
- · Acessibilidade — Os custos são reduzidos ao mínimo, pois menos reuniões incluem refeições.
- · Inclusão — O modelo atrai novos associados e facilita a participação dos que têm restrições de tempo para comparecer a reuniões semanais.
O clube de Sacramento pede que os associados realizem pelo
menos 40 horas de voluntariado por ano, o que pode incluir o comparecimento a
uma reunião do Greater Sacramento Passport One ou a qualquer outra reunião de
Rotary Club, assim como ajudar outros clubes com arrecadação de fundos ou
projetos, voluntariar-se com outras organizações e contribuir para a Fundação
Rotária (cada doação de 100 dólares conta como 10 horas de serviço).
“Um dos principais benefícios do modelo passaporte é a
ênfase na prestação de serviços, que incentiva os associados a entrarem em ação
para tornar as comunidades melhores onde, quando e como quiserem”, diz Jim
Eaton, presidente do Rotary Club de Central Coast-Passport, também na
Califórnia. O clube exige que os associados façam 60 horas de serviços comunitários
por ano, mas a média dos associados está mais próxima de 150 horas.
“O que me deixa mais feliz é a dedicação dos associados ao
trabalho comunitário em geral. Não precisa ser específico ao Rotary.” Eaton
acrescenta que o modelo passaporte atraiu muitos rotarianos que que estavam
prestes a sair do Rotary por conta do comprometimento de tempo. Como resultado,
seu clube saltou de cinco associados para 27 em pouco mais de 18 meses.
“Não recrutamos associados representativos de outros clubes,
mas incentivamos os presidentes da região a pedirem para rotarianos que estejam
prestes a dar baixa a conversarem conosco antes”, diz Eaton.
Flexibilidade e inovação são dois pilares fundamentais para
o crescimento futuro do Rotary.
Fone: Rotary Leader – Maio/19
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