“
Sucesso é a capacidade de ir de um fracasso a outro sem perder o entusiasmo”
Winston
Churchill
É
inexorável que façamos uma avaliação no meio da jornada. Assim como os
presidentes de clube tem que fazer um relatório do meio da gestão, também uso
esse espaço para prestar contas às zonas 23 e 24 sobre o trabalho efetuado até
dezembro de 2019. Primeiro, o esforço. Depois, o resultado.
Nos
primeiros seis meses, visitamos 20 distritos do Brasil e Argentina. Compromisso
da gestão é visitar todos os 45 até junho de 2021. O tema do discurso
permaneceu : porque o Brasil e América do Sul tem que crescer quadro
associativo. Envolve representatividade no conselho diretor, presença nos
comitês ( fraquíssima), queda do poder na organização, cujo patrimônio maior é
o número de associados. Isso explica parcialmente a posição ascendente da Índia
e da Ásia nas esferas decisórias do Rotary. E a diminuição dos nossos ativos na
instituição.
A
presença variou muito, dos 56 presentes ao seminário do 4720 em Manaus, aos 533
presentes ao seminário do 4540 em Ribeirão Preto. No total, quase 4700
rotarianos presenciaram e participaram do debate. Uma nota positiva : logo na
primeira semana de 2020, compareci aos dois eventos da liderança do Rotaract :
a ERAUP, reunião de 265 líderes do Rotaract na Argentina, Uruguai e Paraguai,
entre 5 e 7 de janeiro em Buenos Aires. Logo em seguida, entre 8 e 10 de
janeiro em Ouro Preto, tive a oportunidade de interagir com 930 líderes do
Rotaract no Brasil. A juventude está motivada e mostrou um nível de interesse e
preparo raro.
O
resultado ?
Muito
pouco, até agora. Esforço concentrado em aumentar o quadro nos clubes
existentes assemelha-se a uma porta giratória, ou um balde com furos enormes: a
cada rotariano admitido, outro abandona a organização, numa soma zero. Vamos
por sub-zona :
23
B: Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, Bolívia, Peru, Equador: partimos de 20.952 sócios em 1 de
julho e alcançamos 21.533 em 15 de novembro. No dia 15 de janeiro, contudo, o
contingente baixou para 20.819,
abaixo do início da gestão. A continuar essa tendência, dois distritos da
sub-zona estarão ameaçados de redistritamento; uma perda líquida de 133 rotarianos no
período;
24
A : Estado de São Paulo; iniciamos o ano com 16.971; em 15 de novembro havíamos crescido para
17.360, para logo em seguida cair para 17.224 em 15 de janeiro; um crescimento líquido de
253 companheiros;
24
B : Norte/Nordeste/Centro Oeste : começamos com 16.927; em novembro 17.243; janeiro derrubou para 17.001. O crescimento que em novembro somava 316
companheiros, notável, caiu para 74 líquido;
23
A : o melhor desempenho da região; Sul do Brasil: 18.069 companheiros em julho evoluíram para 18.699
em novembro, retrocedendo para 18.610 em janeiro; crescimento líquido de 541. Na soma das duas zonas, 23 e 24, crescimento
líquido de 1%; parece o crescimento do PIB brasileiro em 2019, insuficiente
para nossos desafios.
O
segredo ? A antiga fórmula de fundar clubes. Enquanto a zona 23 B criou 9 novos
clubes líquido, a zona 24 A perdeu 6 clubes líquido, e a zona 24 B teve um
decréscimo de 3 clubes líquido.
Enquanto
as conferências distritais não vem, o foco deverá ser no desenvolvimento do
quadro associativo. Não deixaremos que os resultados pífios aniquilem nosso
entusiasmo. Seguiremos Winston Churchill.
Diretor Mário César Camargo - Artigo revista Rotary Brasil - Fevereiro/20
Nenhum comentário:
Postar um comentário