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Com base nos últimos anos constatei que os clubes e distritos estão gastando muito tempo e energia em recrutamento antes de se organizarem. A essência do Plano Estratégico do RI é incentivar os rotarianos a conhecer a raiz dos problemas em termos de liderança, planejamento, projetos e imagem pública, para que eles então tomem as medidas necessárias para consertar o que não está funcionando. Clubes e distritos saudáveis, ou seja, alinhados às prioridades estratégicas do RI, alcançam desenvolvimento do quadro associativo e conseguem manter os rotarianos nos clubes. Esta afirmação é respaldada do sucesso atingido com os programas piloto, como Clube Satélite e Associado Corporativo, que estão trazendo grande parte dos novos rotarianos aos nossos clubes. Este sucesso se deve principalmente ao fato que os associados estão livres para criar uma nova cultura de clube e desenvolver programas mais apropriados a esta cultura.
Não devemos complicar as coisas, procurando dar desculpas para o fracasso quando a solução está bem debaixo do nosso nariz.
Nossa tarefa como coordenadores e líderes do Rotary é jogar por terra os mitos e lendas que envolvem assuntos de quadro associativo, incentivando clubes e distritos a abraçar novas abordagens. Eu tiro o chapéu aos distritos que já estão se posicionando neste sentido, entretanto, até que sejamos vitoriosos como um todo, temo que se não tomarmos o devido cuidado corremos o risco de continuar patinando no que se refere a quadro associativo!
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