Nada melhor do que encerrar a Semana
Mundial do Rotaract com algumas palavras de um rotaractiano. Para este fim,
temos Gabriel Kenji Weiss Tomizawa, do Rotaract Club de Pinhais, como
colaborador do blog desta semana. Gabriel está no 2° ano de odontologia na
Universidade Tuiuti do Paraná, e entrou na família rotária através do Interact.
Seu projeto Baleia Branca, um contraponto ao sinistro jogo Baleia Azul, ganhou
destaque no site
do Rotary e também na revista Rotary Brasil. Fizemos algumas perguntas a ele
sobre o Rotaract. Confira:
O que o conduziu ao Rotaract e o que
o motiva a continuar no clube?
Bom, eu
sou muito grato à família rotária e a muitas outras coisas. Tive muitas oportunidades,
criei grandes amizades e fechei muitos ciclos nessa trajetória que estive
dentro do Interact. Mesmo sabendo que o Interact e o Rotaract são diferentes, a
essência é a mesma e a vontade de continuar mudando o mundo nunca mudou. Isso
que me faz continuar no meu Rotaract Club.
Quais habilidades você desenvolveu, ou
acredita que poderá desenvolver, graças à sua ligação com o Rotaract?
Eu já
sabia mexer com ferramentas de Photoshop, criação de vídeos, sites etc., mas
foi no Interact e no Rotaract que eu pude expandir e evoluir meus
conhecimentos. Aprendi também a melhorar minha oratória, e hoje até palestro em
certos eventos dentro e fora da família rotária.
Quando os
rotaractianos atingem a idade limite de estar no clube, seria natural que se
associassem a um Rotary Club. O que o Rotary Club deve ter para atrair
rotaractianos como você?
Isso é
algo que é muito complicado de um clube para o outro. No meu acho que falta
empatia, reciprocidade e até mesmo companheirismo, às vezes. Acho que muitos
clubes de Rotary afundariam se não fossem os programas da
juventude, (Rotaract, Interact, Rotakids). Por quê?
Por que
falta entendimento da Prova Quádrupla; às vezes há um entendimento errado.
Alguns rotarianos deixam subir na cabeça um pensamento hierárquico, e esquecem
que somos todos frutos da mesma árvore, lutamos pelo mesmo motivo, temos idades diferentes, mas a
luta é a mesma.
Acho que
muitos clubes não chamam rotaractianos para entrar no Rotary, por que esses
rotaractianos não se sentem atraídos para continuar num ambiente rotário com
pessoas que não compartilham da mesma vontade que eles.
A
desmotivação desmotiva, e por esse motivo acredito que muitos de nós desistimos
de entrar no Rotary ou até mesmo de permanecer na família Rotária.
Desculpe o
desabafo, mas essa é uma realidade que é nítida não apenas em clubes do meu
distrito, mas em MUITOS CLUBES do país
inteiro.
Como o Rotaract transforma os lugares onde
opera? Você tem algum projeto do seu clube que está fazendo uma verdadeira
diferença na sua região?
O Rotaract
transforma os lugares de maneiras diversas, sejam projetos sociais de visitas a
lares (coisa que vejo mais no Interact), sejam projetos de profissionais ou até
mesmo internacionais! O Rotaract transforma vidas, assim como o Interact, assim
como o Rotary!
Meu clube
tem um projeto bem lindo que ultrapassa fronteiras, se chama “Olhando para o Mundo”.
Pegamos 5 países + o Brasil, entramos em contato com Rotaracts de cada região e
fizemos um intercâmbio de fotos daqui e de lá. Com essas fotos, cada país achou
um jeito de expor elas da maneira que achasse melhor. Nós fizemos um mural para
vender os trabalhos, e o dinheiro dos quadros é utilizado para um projeto de
alguma instituição em cada país. Nós, aqui, usamos o dinheiro para doar a uma
instituição chamada “Serpiá”, que é para crianças com problemas psíquicos.
O Rotaract
Faz a Diferença e Inspira comunidades.
Nenhum comentário:
Postar um comentário