terça-feira, 20 de março de 2018

Encerrando a Semana do Rotaract com entrevista dada por um rotaractiano


Nada melhor do que encerrar a Semana Mundial do Rotaract com algumas palavras de um rotaractiano. Para este fim, temos Gabriel Kenji Weiss Tomizawa, do Rotaract Club de Pinhais, como colaborador do blog desta semana. Gabriel está no 2° ano de odontologia na Universidade Tuiuti do Paraná, e entrou na família rotária através do Interact. Seu projeto Baleia Branca, um contraponto ao sinistro jogo Baleia Azul, ganhou destaque no site do Rotary e também na revista Rotary Brasil. Fizemos algumas perguntas a ele sobre o Rotaract. Confira:
O que o conduziu ao Rotaract e o que o motiva a continuar no clube? 
Bom, eu sou muito grato à família rotária e a muitas outras coisas. Tive muitas oportunidades, criei grandes amizades e fechei muitos ciclos nessa trajetória que estive dentro do Interact. Mesmo sabendo que o Interact e o Rotaract são diferentes, a essência é a mesma e a vontade de continuar mudando o mundo nunca mudou. Isso que me faz continuar no meu Rotaract Club.
Quais habilidades você desenvolveu, ou acredita que poderá desenvolver, graças à sua ligação com o Rotaract?
Eu já sabia mexer com ferramentas de Photoshop, criação de vídeos, sites etc., mas foi no Interact e no Rotaract que eu pude expandir e evoluir meus conhecimentos. Aprendi também a melhorar minha oratória, e hoje até palestro em certos eventos dentro e fora da família rotária. 
Quando os rotaractianos atingem a idade limite de estar no clube, seria natural que se associassem a um Rotary Club. O que o Rotary Club deve ter para atrair rotaractianos como você?  
Isso é algo que é muito complicado de um clube para o outro. No meu acho que falta empatia, reciprocidade e até mesmo companheirismo, às vezes. Acho que muitos clubes de Rotary afundariam se não fossem os programas da juventude, (Rotaract, Interact, Rotakids). Por quê?
Por que falta entendimento da Prova Quádrupla; às vezes há um entendimento errado. Alguns rotarianos deixam subir na cabeça um pensamento hierárquico, e esquecem que somos todos frutos da mesma árvore, lutamos pelo mesmo motivo, temos idades diferentes, mas a luta é a mesma.
Acho que muitos clubes não chamam rotaractianos para entrar no Rotary, por que esses rotaractianos não se sentem atraídos para continuar num ambiente rotário com pessoas que não compartilham da mesma vontade que eles.
A desmotivação desmotiva, e por esse motivo acredito que muitos de nós desistimos de entrar no Rotary ou até mesmo de permanecer na família Rotária.
Desculpe o desabafo, mas essa é uma realidade que é nítida não apenas em clubes do meu distrito, mas em MUITOS CLUBES do país inteiro.
Como o Rotaract transforma os lugares onde opera? Você tem algum projeto do seu clube que está fazendo uma verdadeira diferença na sua região?
O Rotaract transforma os lugares de maneiras diversas, sejam projetos sociais de visitas a lares (coisa que vejo mais no Interact), sejam projetos de profissionais ou até mesmo internacionais! O Rotaract transforma vidas, assim como o Interact, assim como o Rotary!
Meu clube tem um projeto bem lindo que ultrapassa fronteiras, se chama “Olhando para o Mundo”. Pegamos 5 países + o Brasil, entramos em contato com Rotaracts de cada região e fizemos um intercâmbio de fotos daqui e de lá. Com essas fotos, cada país achou um jeito de expor elas da maneira que achasse melhor. Nós fizemos um mural para vender os trabalhos, e o dinheiro dos quadros é utilizado para um projeto de alguma instituição em cada país. Nós, aqui, usamos o dinheiro para doar a uma instituição chamada “Serpiá”, que é para crianças com problemas psíquicos.
O Rotaract Faz a Diferença e Inspira comunidades.
Foto: Gabriel (na frente) com rotaractianos do seu clube.
Fotos abaixo: projeto Olhando para o Mundo, do Rotaract Club de Pinhais, ao qual Gabriel pertence.

Fonte: VOZES DO ROTARY - https://rotaryblogpt.wordpress.com/2018/03/16/encerrando-a-semana-do-rotaract-com-entrevista-dada-por-um-rotaractiano/ 






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