"Em vez disso",
explica a governadora eleita, "aproveitamos os talentos de alguns
instrutores altamente qualificados entre nossos associados. Temos pessoas que,
por serem educadores de adultos, entendem como a facilitação deveria ser feita
e foram capazes de criar uma abordagem muito diferente para ajudar no
desenvolvimento dos nossos líderes".
Os rotarianos deveriam estar pensando no que
podem fazer para tornar seus clubes mais interessantes para novos associados.
Ter bons projetos humanitários é um caminho. Rotarianos da Tanzânia, acima,
realizam um projeto que ajuda pessoas com albinismo a se tornarem
financeiramente independentes.
Horne recrutou o
ex-governador Doug Logan para ajudar. Eles deram aos seus seminários o nome de
"Treinamento para Líderes de Clubes" (TLC), a fim de enfatizar as
mudanças que fizeram e persuadir aqueles que poderiam não querer participar de
outro seminário a dar uma chance a esta nova abordagem. Posteriormente,
conduziram um workshop na Convenção de Toronto em 2018, e levaram este workshop
a outros distritos.
"Fazer"
estratégico
A ideia central é levar as
pessoas a pensar estrategicamente sobre o que precisam fazer para tornar seus
clubes mais atrativos aos associados.
"O declínio no quadro
associativo não é o problema, é um sintoma", adverte Logan. "Então,
em vez de nos apressarmos para desenvolver estratégias de recrutamento,
queremos que as pessoas comecem a pensar: 'OK, o que mais está realmente
acontecendo aqui?'".
Logan e Horne recrutam
facilitadores com formação em consultoria de gestão ou aprendizado de adultos.
Eles usam uma variedade de ferramentas para incentivar o "fazer
estratégico". Os participantes são convidados a criar uma lista do que
farão nos próximos 30 dias para ajudar a atingir as metas de seus clubes e
decidir como avaliarão as tarefas concluídas. Após isso, fazem outra lista do
que farão nos próximos 30 dias para continuar fazendo a diferença.
Sucessão
Os seminários também
enfatizam o planejamento de sucessão e a liderança corajosa.
"Isso não é apenas
para presidentes e secretários. É para todos os líderes e aspirantes a
líderes", alerta Horne. "Não podemos pensar nisso em termos de 'meu
ano'. A maioria dos clubes precisa ter um plano mais a longo prazo para o que
querem realizar e como querem causar impacto. Essas conversas estratégicas
precisam envolver gente que possa dar continuidade à tarefa".
Ao transferir a
responsabilidade de uma única pessoa para uma equipe, Horne diz que os clubes
podem tornar o papel menos desgastante e mais convidativo. Horne planeja
exemplificar essa abordagem em seus clubes usando o título "presidente da
equipe de liderança distrital", em vez de "governador de
distrito".
"Existe uma
expectativa de que os líderes de clube e distrito resolvam tudo, e isso
simplesmente não funciona", explica Horne. "É preciso que seja um
trabalho de equipe, e é preciso que existam ferramentas muito simples que as
pessoas possam usar com eficácia após um treinamento básico."
Fonte: Curtas do Quadro Associativo - Fevereiro/19
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